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Escreve uma história com vários capítulos na qu

Author:unloginuser Time:2024/10/22 Read: 2510

Escreve uma história com vários capítulos na qual harry e Draco são irmãos e há um incêndio na torre da Grifinória e a escola é evacuada apenas para draco descobrir que harry ainda está na escola

A Chama da Traição

Capítulo 1: O Incêndio

O cheiro de fumaça invadiu a sala comunal da Grifinória, despertando Harry de um sono agitado. Ele se levantou, atônito, e viu o fogo engolfando a torre, a fumaça preta se elevando para o céu noturno.

“Incêndio! Incêndio!” gritou um aluno, a voz cheia de pânico.

Harry correu para fora, a confusão e o medo se misturando em seu peito. A confusão era geral, alunos e professores gritavam e corriam em todas as direções. Ele avistou Rony e Hermione lutando para se manterem firmes na multidão.

“Harry!” gritou Rony, agarrando sua mão. “Vamos!”

Os três se juntaram à massa de alunos que descia as escadas, a fumaça engrossando a cada passo. A cada instante, a tosse se tornava mais forte, os olhos ardiam e o ar ficava difícil de respirar.

Do lado de fora, o frio da noite gelava a pele, mas a sensação era insignificante comparada ao medo que tomava conta de todos. Harry viu Draco Malfoy, pálido e com os olhos arregalados, lutando para respirar.

“Draco!” Harry exclamou, correndo até ele. “Você está bem?”

Draco tossiu, o rosto coberto de fuligem. “Estou. Mas… onde está Harry?”

O sangue de Harry gelou. “Eu sou o Harry.”

Draco franziu a testa, a confusão se misturando ao medo em seus olhos. “O Harry… o Harry Potter? O garoto que sobreviveu?”

Harry, ainda atordoado com a situação, apenas assentiu, sem entender o olhar de Draco.

“Ele… ele está na torre!” exclamou Draco, apontando para a fumaça que ainda se elevava. “Ele está lá dentro!”

Capítulo 2: A Busca

A confusão de Draco era compreensível. Harry e Draco, irmãos gêmeos, eram separados desde a infância, criados por famílias diferentes e com histórias de vida completamente distintas. Draco, educado na arrogância e no ódio por seu pai, Lucius Malfoy, nunca havia sequer imaginado que Harry, o garoto-profeta, o menino que todos achavam ser seu inimigo, era seu irmão.

A revelação da sua relação veio alguns meses antes, em meio a um dos seus frequentes embates no corredor. Uma briga que, pela primeira vez, se tornou tão intensa que revelava algo mais profundo do que apenas rivalidade. A briga havia sido interrompida por um feitiço do Professor Dumbledore, que, ao invés de puni-los, os levou para uma sala secreta.

“Vocês são irmãos.”

A revelação de Dumbledore havia sido tão repentina quanto inexplicável. Harry e Draco se olharam, o choque e a incredulidade estampados em seus rostos. O professor, com a paciência e a sabedoria que lhe eram características, contou a história dos irmãos gêmeos, separados por uma profecia e por um destino cruelmente imposto por seus pais.

Desde então, a relação entre os irmãos era confusa e cheia de nuances. A rivalidade e o ódio ainda estavam lá, mas agora misturados com a estranheza de descobrir um laço de sangue tão forte.

Agora, diante do incêndio e da possibilidade de perder Harry, Draco estava em choque. Ele não conseguia entender o que o guiava, mas a necessidade de salvar o irmão era mais forte do que qualquer outra coisa.

“Draco, você está louco!” gritou Rony, puxando Draco para longe da torre em chamas. “A escola está sendo evacuada, não podemos voltar!”

“Mas o Harry está lá dentro!” implorou Draco, a voz rouca pela fumaça e pelo desespero. “Eu tenho que salvar o Harry!”

Hermione se juntou a Rony, tentando acalmar Draco. “Ele não está lá dentro, Draco. Harry está aqui conosco.”

Draco encarou os dois, o medo e a confusão transparecendo em seus olhos. “Ele… ele está lá.”

“Draco, nós vimos ele sair da torre.” Hermione disse, a voz firme. “Confie em nós, ele está seguro.”

Mas Draco não conseguia se convencer. Ele havia visto a fumaça, sentido o cheiro de queimado, e sabia que Harry estava lá. Ele sentia a necessidade de voltar, de resgatar seu irmão, mesmo que isso significasse enfrentar o fogo e a morte.

Capítulo 3: A Verdade Revelada

A confusão de Draco era justificada. No meio do caos, Harry e Draco haviam se separado durante a fuga. Harry, sentindo o peso de sua fama e a responsabilidade de proteger os outros, havia se desviado do caminho e voltado para a torre, guiado por uma voz tênue que parecia chamá-lo.

Ele havia encontrado uma menina, escondida em um canto, chorando e tremendo. A menina, assustada e confusa, não conseguia se mover. Harry, apesar de estar no meio do incêndio e da fumaça, não hesitou em ajudá-la.

Ele pegou a menina nos braços e a carregou para fora da torre, guiando-se pelo cheiro de fumaça e pela memória do caminho.

Ao chegar à segurança do campo, ele viu Draco, Rony e Hermione correndo em sua direção, o medo e a preocupação pintados em seus rostos.

“Harry! Você está bem?” exclamou Rony, aliviado.

Harry, ainda respirando ofegante e com os olhos ardendo, soltou a menina nos braços de Hermione.

“Eu estou bem, Rony. E essa menina também.”

Hermione, ao olhar para a menina, reconheceu-a imediatamente.

“Luna Lovegood!” exclamou Hermione, surpresa.

Luna, com a voz ainda trêmula, confirmou. “Eu… eu estava na biblioteca, lendo. E… e me perdi.”

Draco, sem entender o que acontecia, observava tudo com a mesma confusão do início. Ele ainda acreditava que Harry estava lá, na torre em chamas.

“Harry… o Harry Potter… ele está lá!” exclamou Draco, apontando para a fumaça que ainda se elevava.

Harry olhou para Draco, a confusão e o incrédulo refletidos em seus olhos. “Draco, eu estou aqui! O que você está dizendo?”

“Você… você é o Harry Potter?” perguntou Draco, a voz quase inaudível, enquanto seus olhos se arregalavam de espanto.

Harry, percebendo o que Draco estava dizendo, ficou perplexo. Ele apenas assentiu, a confusão ainda pairando sobre seu rosto.

“Mas… mas você é meu irmão!” exclamou Draco, as palavras escapando de sua boca como um soluço. “O Harry… o Harry Potter… é meu irmão?”

Capítulo 4: O Conflito

A revelação de Draco, confirmada por Harry, caiu como uma bomba sobre os três. A confusão e o choque se misturavam ao medo e à incredulidade.

“Draco, o que você está dizendo?” perguntou Hermione, seus olhos arregalados. “O Harry é seu irmão?”

Draco, ainda atordoado, assentiu. “Sim… sim, é verdade. É meu irmão. Aquele que eu achava ser meu inimigo.”

“Mas… como?” Rony perguntou, sua voz cheia de descrença.

Hermione, sempre a mais pragmática do grupo, tentou organizar os pensamentos. “Draco, por que você não nos contou antes? E por que você acha que Harry está na torre?

Draco respirou fundo, tentando controlar sua confusão. “Eu… eu não sabia como contar. Eu sempre fui tão… tão arrogante, tão desprezível. E… e Harry… ele sempre me odiou. E agora… agora eu sei que ele é meu irmão. E… e eu não consigo… não consigo acreditar.”

A voz de Draco falhou, os olhos cheios de lágrimas. Ele observava Harry, o irmão que antes considerava seu inimigo, com uma mistura de medo, confusão e uma emoção inexplicável.

Harry, ainda processando as informações, sentiu um misto de espanto e descrença. Draco, seu rival de longa data, era seu irmão? Ele sempre havia se sentido sozinho, incompreendido, mas nunca havia imaginado que tinha um irmão. E que esse irmão era o menino que ele odiava e que sempre se sentiu obrigado a combater.

“Draco… eu… eu não sei o que dizer.” Harry disse, a voz fraca. “Mas eu… eu estou aqui. Nós somos irmãos. E… e nós precisamos superar isso. Juntos.”

Rony e Hermione, observando a cena, sentiam a tensão pairando no ar. Eles não conseguiam entender o que estava acontecendo, mas sabiam que era um momento crucial na vida dos dois irmãos.

Capítulo 5: A Reconciliação

A descoberta da relação entre Harry e Draco trouxe à tona um turbilhão de emoções. A rivalidade e o ódio que os separavam por anos agora eram confrontados por um laço de sangue inegável.

A culpa e o arrependimento tomavam conta de Draco. Ele se sentia culpado por todos os insultos e provocações direcionadas a Harry, por todos os momentos em que havia desejado o mal para seu irmão. Ele percebeu que o ódio e a arrogância que ele cultivou por anos haviam sido apenas uma fachada para esconder o medo e a insegurança.

Harry, por sua vez, sentia uma mistura de choque e compaixão. Ele nunca havia imaginado que Draco, o menino que sempre o tratou com desprezo, era seu irmão. E, nesse momento, ele compreendeu que a arrogância de Draco era apenas uma máscara para a dor e o sofrimento que ele carregava.

A verdade sobre sua relação, descoberta em meio a um incêndio, havia rompido as barreiras que os separavam. A necessidade de salvar seu irmão, de ajudá-lo, era mais forte do que qualquer outra coisa.

“Eu sei que eu fui um idiota, Harry.” disse Draco, a voz cheia de arrependimento. “Eu te odeio… eu te odeio por todos os anos em que eu fui tão cruel. E agora… agora eu sei que você é meu irmão. E eu… eu não quero mais lutar.”

As palavras de Draco, cheias de sinceridade, tocaram o coração de Harry. Ele sentia que, por trás da máscara de arrogância, Draco era apenas um menino que havia sido moldado por um ambiente tóxico e cheio de ódio.

“Eu sei, Draco.” respondeu Harry, com a voz suave. “Eu também fui… fui muito impulsivo, muito agressivo. E… e eu nunca entendi por que você me odiava. Mas agora… agora eu entendo. E… e eu quero que a gente tente ser irmãos de verdade. Juntos.”

As palavras de Harry, cheias de compaixão e perdão, fizeram com que as lágrimas brotassem dos olhos de Draco. Ele abraçou Harry com força, o calor do abraço dissipando as tensões que os separavam.

“Harry… eu prometo que vou mudar. Eu vou ser um irmão melhor. Para você.”

A reconciliação de Harry e Draco foi um marco na vida dos dois irmãos. A descoberta de seu laço de sangue, em meio a um momento de crise, havia quebrado as barreiras que os separavam por anos. Eles agora tinham a oportunidade de construir um futuro juntos, baseados em amor, respeito e compreensão.

O incêndio, apesar de ser um evento traumático, havia se tornado um momento de redenção para os irmãos. As chamas que consumiam a torre da Grifinória tinham purificado o ódio e a rivalidade que os separavam, dando lugar a um amor e a uma união que jamais poderiam ter imaginado.

Capítulo 6: Um Novo Começo

Após o incêndio, a escola foi reconstruída com a ajuda de todos os bruxos e bruxas. A Torre da Grifinória, agora restaurada e mais segura, recebeu um novo simbolismo. Era uma representação da força da união, da superação do medo e do poder da família.

Harry e Draco, apesar de ainda terem muito a aprender sobre sua nova relação, estavam determinados a serem irmãos de verdade. Eles dividiam seus segredos, suas preocupações e seus sonhos. A presença um do outro os tranquilizava, os confortava e os incentivava.

Os outros alunos, inicialmente atônitos com a revelação, passaram a apoiar os irmãos. Rony e Hermione, amigos leais, se tornaram confidentes de Draco e o ajudaram a se adaptar ao novo ambiente.

A relação entre Harry e Draco se tornou um exemplo de superação, de como o amor e a compreensão podem quebrar barreiras e transformar o ódio em união. O incêndio que havia consumido a torre havia gerado uma nova chama: a chama da esperança, da redenção e da família.

A vida, como um livro, continuava a ser escrita com novos capítulos. Harry e Draco, unidos por um laço de sangue e pelo desejo de construir um futuro melhor, seguiam adiante, lado a lado, enfrentando os desafios e as alegrias da vida, sempre juntos, como irmãos.

O fim.